05 janeiro 2007
só _ loucamente
Quando me sinto só
Como tu me deixas-te
Mais só que um vagabundo
Num banco de jardim
É quando tenho dó
De mim e por contraste
Eu tenho ódio ao mundo
Que nos separa assim
Quando me sinto só
Sabe-me a boca a fado
Lamento de quem chora
A sua triste mágoa
Rastejando no pó
Meu coração cansado
Lembra uma velha nora
Morrendo à sede de água
P´ra que não façam pouco
Procuro não gritar
E a quem pergunta minto
Não quero que tenham dó
Num egoísmo louco
Eu chego a desejar
Que sintas o que sinto
Quando me sinto só.
Quando me sinto só.
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a noite cai repentinamente
ResponderEliminarportas se fecham
luzes se apagam
o sono perfeito em mente
aconchegados adormecemos
seguros nos nossos lencois
deixamos a mente divagar
por entre mil sóis
visoes, desejos, segredos
a nossa mente nos revela
e com curiosidade de gato
criamos a nossa tela
um quadro perfeito
sem erros a partida
sem intencao em mente
perdemo-nos numa avenida
uma a uma as luzes se apagam
calafrios percorrem a espinha
o medo da noite faz-nos pensar
esta vida nao e minha
este medo obscuro
este terror avassalador
relembra outro sentimento
a paixao de um grande amor
derepente acordamos
temendo novo adormecer
sentimos uma presenca
um novo amanhecer
pensamos sobre o porque
de sonho tao terrifico
e derepente e que se ve
que sonho magnifico
diagnostico pensado revela
a razao pro pesadelo ter
um amor tao avassalador
que nunca o queremos perder
"I want stay in love with my sorow"